Violência contra a mulher em SC: o alerta que não pode ser ignorado
Santa Catarina enfrenta uma onda preocupante de violência contra mulheres. Em menos de sete dias, seis feminicídios foram registrados em diferentes cidades do estado, revelando a urgência de medidas mais eficazes de proteção e prevenção. As vítimas tinham entre 23 e 59 anos e, na maioria dos casos, foram mortas dentro de casa — um espaço que deveria representar segurança.
O primeiro crime ocorreu em Penha, onde uma mulher foi assassinada pelo companheiro, que já tinha histórico de agressões. Em Rodeio, no dia seguinte, uma jovem foi morta a facadas pelo marido, que tirou a própria vida após o crime. O casal tinha uma filha pequena.
No dia 1º de agosto, dois casos foram registrados. Em Rio do Sul, uma mulher foi baleada dentro de casa, e o principal suspeito, seu ex-companheiro, foi preso em outro estado. Em Bombinhas, uma jovem foi morta com um tiro no peito. A investigação segue em sigilo.
Em Florianópolis, no dia 2, uma mulher foi assassinada pelo próprio filho, que alegou vingança como motivação. Apesar da complexidade do caso, as autoridades classificaram o crime como feminicídio.
O caso mais recente aconteceu em Gaspar, no dia 4 de agosto. Uma mulher foi morta a facadas dentro de casa, e o suspeito fugiu para uma área de mata, ainda não tendo sido localizado.
Esses episódios evidenciam a persistência da violência de gênero em Santa Catarina, mesmo com o aumento dos pedidos de medidas protetivas. O estado já contabiliza pelo menos 31 feminicídios em 2024, número que pode crescer conforme o avanço das investigações.
???? Como pedir ajuda em situações de violência
Mulheres em situação de violência — seja física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral — devem buscar apoio o quanto antes. A denúncia é o primeiro passo para romper o ciclo de agressões e garantir proteção.
???? Canais de denúncia e apoio:
Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 Atendimento gratuito e confidencial, disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana. Oferece orientação, acolhimento e encaminhamento para serviços especializados.
Polícia Militar – 190 Para situações de emergência e risco imediato.
Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) Presentes em diversas cidades, oferecem atendimento jurídico, psicológico e social.
Delegacia Virtual Permite o registro de boletins de ocorrência online em alguns estados.
Centros de Referência da Assistência Social (CRAS e CREAS) Oferecem apoio psicossocial e encaminhamento para serviços de proteção.
Casa da Mulher Brasileira Espaço que reúne diversos serviços de acolhimento, apoio jurídico, alojamento e atendimento psicológico. Disponível em algumas capitais.
???? Importante:
Não espere que a violência se agrave.
Mesmo ameaças verbais ou controle excessivo já configuram abuso.
Amigos, vizinhos e familiares também podem denunciar.
A violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos. Toda mulher tem o direito de viver com dignidade, segurança e liberdade. Denunciar é um ato de coragem — e há uma rede pronta para acolher e proteger.
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