Um caso chocante de feminicídio abalou a cidade de Santarém, no Pará. Gisele Ribeiro Batista, de 38 anos, foi assassinada e enterrada pelo próprio namorado, Raimundo Lopes, de 60 anos, dentro da escola onde ele trabalhava como vigia. O corpo da vítima foi encontrado na última terça-feira (8), após o acusado confessar o crime.

Gisele estava desaparecida desde o domingo (6), quando teria se encontrado com Raimundo. Segundo a Polícia Civil, o relacionamento de sete anos entre os dois era marcado por conflitos, que se intensificaram devido a cobranças financeiras. O acusado afirmou que a vítima o pressionava para vender sua casa, o que teria motivado o crime.

Raimundo revelou que premeditou o assassinato, chegando a cavar a cova três dias antes. Na noite do crime, ele utilizou álcool para deixar Gisele inconsciente e, em seguida, disparou contra ela pelas costas. A arma utilizada foi alugada exclusivamente para o ato.

O corpo foi localizado com base nas informações fornecidas pelo acusado, que foi preso durante uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar. Gisele era irmã de uma policial militar, fato que intensificou os esforços na investigação. Raimundo está agora à disposição da Justiça, enquanto o caso gera comoção e revolta na comunidade.

Este crime reforça a urgência de combater a violência contra a mulher e de oferecer suporte às vítimas em situações de risco.