Ex-Policiais Rodoviários Federais são Condenados pelo Júri popular pela Morte de Genivaldo Santos
William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento (Foto: TV Globo, Reprodução)
Neste sábado, 7 de dezembro de 2024, o Tribunal do Júri da Comarca de Estância, em Sergipe, condenou os ex-policiais rodoviários federais William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho pelas mortes de Genivaldo Santos. As penas variam de 23 a 28 anos de prisão. O caso ocorreu em maio de 2022, quando Genivaldo morreu asfixiado após ser trancado no porta-malas de uma viatura e submetido à inalação de gás lacrimogêneo.
O julgamento, que durou 12 dias, contou com a participação de 28 testemunhas, incluindo familiares da vítima e peritos. Paulo Rodolpho, acusado de lançar a granada de gás lacrimogêneo dentro da viatura, recebeu a pena mais alta, de 28 anos de reclusão. William Noia e Kleber Freitas foram condenados a 23 anos, um mês e nove dias de prisão cada um.
Genivaldo Santos, de 38 anos, foi abordado pelos policiais por pilotar uma motocicleta sem capacete. Durante a abordagem, foi algemado, atingido com spray de pimenta e colocado no porta-malas da viatura, onde permaneceu exposto ao gás lacrimogêneo por mais de 11 minutos, resultando em sua morte por asfixia.
A condenação dos ex-policiais foi recebida com um misto de alívio e tristeza pela família de Genivaldo, que busca justiça desde o trágico incidente. Este caso destaca a importância de revisões nos procedimentos operacionais das forças de segurança e a necessidade de responsabilização em casos de abuso de poder.
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