Leitura pode ser importante aliada para combater o uso de celulares entre as crianças
Foto: Equipe Mengucci Imprensa e Mídia/Divulgação
O projeto de lei 104/15, aprovado nesta semana pela Comissão de Educação, propõe uma mudança significativa nas escolas brasileiras ao sugerir a restrição do uso de celulares e dispositivos eletrônicos, inclusive durante os intervalos. A medida surge em resposta à crescente preocupação com os efeitos da exposição precoce às telas, principalmente com o público infantil.
Formada em pedagogia e pós-graduada em neuropsicopedagogia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Andriélen Kochem aponta que o uso excessivo de telas na primeira infância pode trazer prejuízos ao desenvolvimento neurológico e comportamental das crianças. ‘Nos primeiros anos de vida, o cérebro infantil ainda está em formação, especialmente o córtex pré-frontal, responsável por funções como controle de impulsos e atenção. Redes sociais e jogos digitais, com suas recompensas rápidas e estímulos constantes, atuam nesse sistema de forma intensa, aumentando o risco de dependência tecnológica. Os efeitos prolongados desta exposição ainda incluem menor interação familiar, aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e impacto na socialização e no desenvolvimento linguístico”, avalia.
Com a restrição, o projeto coloca em destaque a relevância do incentivo à leitura, que fortalece a capacidade de atenção e de retenção de informações, além de gerar conexões emocionais que vão além da simples absorção de conteúdos. Ao explorar histórias e temas impressos, as crianças desenvolvem empatia, imaginação e criatividade, habilidades fundamentais para um crescimento emocional equilibrado e para uma compreensão mais profunda da realidade.
Para a especialista, o brincar também deve estar integrado à leitura. “Leitura e brincadeira são essenciais para o desenvolvimento saudável das crianças. Quando combinamos esses elementos, estamos promovendo um aprendizado que vai além dos conteúdos curriculares, estimulando habilidades socioemocionais como empatia, comunicação e colaboração", explica Andriélen Kochem.
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