Praia do Rosa, em Imbituba, tem aglomerações e ruas lotadas; moradores cobram fiscalização
A Praia do Rosa, em Imbituba, no Litoral Sul catarinense, voltou a registrar cenas de aglomeração durante o último fim de semana. Diante dos casos recorrentes de desrespeito às regras que tentam frear a Covid-19, moradores e empresários pedem maior fiscalização.
No município, cinco casas noturnas foram interditadas na noite de segunda-feira (28). A prefeitura informou que alguns desses locais foram monitorados durante o último fim de semana, mas, por avaliar que o fechamento poderia causar maior aglomeração, o fechamento foi feito no início desta semana.
Segundo a equipe de fiscalização da prefeitura, todos os estabelecimentos estavam com superlotação, sem o distanciamento necessário entre as mesas ou qualquer controle de acesso do público.
Dona de uma pousada na cidade, a empresária Patrícia Nascimento Cifali afirma que após as 22h é difícil transitar pelo Centrinho da região por conta do movimento de pessoas que circulam na área. Segundo ela, isso causa impressão ruim nos turistas que desejam ir a um restaurante à noite, mas não conseguem retornar com tranquilidade aos locais em que estão hospedados.
Patrícia chegou a elaborar uma representação que planeja apresentar ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para pedir maior fiscalização por parte da prefeitura e o cumprimento de medidas de restrição contra a Covid-19, como distanciamento, uso de máscara e álcool gel.
"As pessoas precisam entender que aqui não é uma terra sem lei. Aqui tem regras como tem na cidade, aqui também tem Covid-19. Parece que aqui não é preciso se preocupar", disse.
Na avaliação do prefeito Rosenvaldo da Silva Júnior (PSB), evitar aglomerações depende não apenas de fiscalização e de outras ações do poder público, mas também da conscientização dos moradores e turistas.
"Por mais que a fiscalização esteja reforçada, por mais que a Polícia Militar também esteja com efetivo reforçado e trabalhando em parceria conosco, não é o suficiente para coibir todas essas aglomerações por conta do grande número de pessoas que temos na cidade", afirmou.
'Respeita o Rosa'
Os registros de desrespeito na praia motivaram a criação do movimento "Respeita o Rosa", que busca fazer as pessoas respeitarem as regras contra a propagação do vírus. De acordo com a representante do movimento Jade Plastina, o apoio de órgãos como prefeitura e MPSC iria ajudar o movimento.
"A gente já está vendo aglomerações no Centrinho, nas festas, casas e pousadas novamente sendo usadas para festas irregulares. As cenas estão se repetindo. Tem um número maior de policiamento, tem fiscalização, mas acho que não supre a demanda de pessoas que estão vindo aqui para a Praia do Rosa", disse Jade.
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